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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A VIDA SEM GLÚTEN


Há algum tempo venho observando alguns sintomas comuns entre meus pacientes e, lendo artigos sobre alimentação e comportamento fisiológico de nutrientes no corpo, resolvi fazer um teste e sentir “na pele” como seria a alimentação sem glúten. Tanto socialmente quanto fisicamente.
Quero deixar bem claro que segundo a opinião de alguns especialistas a DOENÇA CELÍACA é o único problema de saúde que exige a retirada total do glúten da alimentação. Segundo eles “Não existe base científica para condenar esse componente do trigo”, à não ser no caso da doença celíaca, não há evidências de que o glúten seja uma proteína ruim para o organismo de indivíduos saudáveis nem que tenha a ver com a obesidade.”
Para conhecimento geral, o Glúten é uma proteína encontrada no trigo, no centeio, na aveia e na cevada. Segundo médicos e especialistas, ao chegar no intestino o glúten transforma-se em uma espécie de cola, aderindo-se nas paredes intestinais. Com o passar do tempo, provoca saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura na região do abdome, dores articulares, alergias cutâneas e depressão.        
Para outros estudiosos, e também pela linha de pensamento que sigo em meu trabalho e que vou explicar aqui neste post, muito desses problemas de saúde estão relacionados ao consumo excessivo de alimentos ricos em glúten como pães, biscoitos, macarrão e bolos. Existem até queijos embutidos compostos por esse nutriente. Você pode estar pensando agora: “mas e o que comer no lugar desses alimentos?”. “Mandioca, milho e arroz no lugar do trigo importado, que faz tanto mal a saúde”.
Como explico sempre para meus pacientes: não é preciso ser celíaco (portador da intolerância total ao Glúten) para sofrer com a irritabilidade do Glúten: o corpo responde de diversas maneiras: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias, diarréias e doenças auto-imunes. O excesso de glúten sinaliza  com um metabolismo lento, favorecendo bactérias que gostam de calor e estagnação.
A exclusão ou restrição ao glúten está sendo bastante utilizada, pois o emagrecimento e a redução de gordura na área abdominal é comprovada na prática. A alimentação é normal, existem pães de aipim e de milho, macarrão de arroz e cookies de soja.
Atualmente estou fazendo essa restrição, que chamo de dessensibilização ao glúten, por um período de três meses no qual não estou ingerindo nenhum dos 4 cereais - trigo, centeio, cevada e aveia. “A idéia inicial é apenas retirar o glúten de alguns momentos do dia, ir progredindo aos poucos. Você pode comer um pãozinho mas o excesso pode alterar todo o seu metabolismo, baixar a imunidade do organismo e levar doenças.
Intestino sem glúten permite maior produção de serotonina, consequentemente diminuem sintomas de irritabilidade, depressão, cansaço e inchaço. As dificuldades no começo desta nova etapa (não gosto da palavra dieta) podem aparecer apenas em momentos sociais, por isso uma boa dica para ter o sucesso esperado é a ingestão constante de frutas frescas e secas, que além de leves são nutritivas e de baixa caloria.
Sinceramente, não tive nenhuma dificuldade, até o momento, nem mesmo, e justamente por ser corredora, no “jantar de massas” que todos temos na véspera da competição. Encontrei diversos tipos de macarrão (a base de milho e arroz, ou mandioca) e receitas de molhos saudáveis, sem precisar ingerir glúten ou prejudicar a performance.
A melhor escolha é ir ao nutricionista e solicitar a ele os alimentos sem glúten, receitas, substitutos, quantidades e opções de convívio social.
Problemas relacionados ao consumo de glúten
· Intolerância alimentar: o glúten é uma cola que adere as paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases e retenção de líquidos.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como conseqüência o acúmulo de gordura abdominal.
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes. 
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas.
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, seqüestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.

FONTE:
www.revistacontemgluten.com.br/
www.glutenfreebrasil.com
http://saude.ig.com.br/alimentacao/dossie-gluten/n1596963519378.html


JUSTIFICATIVA DO BLOG

O objetivo deste blog é divulgar, atualizar e informar sobre atividade física aliada à uma alimentação saudável, e ainda abordar assuntos sobre suplementação e sua necessidade.